4.6.06

Cena politica - take 1

A cena politica internacional anda a pôr-me nervosa. Então não é que agora na Holanda os pedófilos decidiram criar um partido?
Desculpem-me, mas isto põe um tanto ao quanto irritada... Os pedófilos não têm já um série número de advogados e psiquiatras, psicolos e psicanalistas que os defendam em tribunal?
Vem agora um tal de Ad van den Berg dizer que querem "baixar a idade de 16 para 12 anos, a idade penal dos menores puderem manter relações sexuais com adultos" acrescentando que " é a melhor forma das crianças deixarem de ter curiosidade por algo proibido" - alguém me consegue fazer compreender isto (por favor)?
Diz mais, "Queremos ter uma voz própria, porque os outros partidos só falam de nós como se fossemos criminosos", declarou ao jornal Algemeen Dagblad.

O que me preocupa em tudo isto, é que se vai para a frente este partido pedófilo, o meu coração vai parar o batimento cardiaco em cada voto que consigam para terem assento parlamentar.
E mais, quero ver qual a reacção da Europa em relação a isto... já se manifestaram por bem menos em relação à Alemanha, na altura da eleição democrática, de um partido de extrema direita...

30.5.06

NOTA DE IMPRENSA - Deputado Nuno Sá


O comportamento político da Juventude Socialista na Lei da Reprodução Medicamente Assistida

Nuno Sá, Deputado do Grupo Parlamentar do Partido Socialista (PS), eleito pelo Círculo Eleitoral de Braga, indicado pela Juventude Socialista (JS), vem, publicamente, divulgar os seguintes factos políticos e para os quais, desde já, agradece o melhor tratamento jornalístico:

1 – A Lei da Reprodução Medicamente Assistida (RMA) é um diploma legal de grande relevo sobretudo para a população portuguesa mais jovem que encontra agora um quadro legal que estabelece as normas para as técnicas da reprodução medicamente assistida em Portugal, acabando-se com a situação de vazio legal que se verificava até à presente Lei.

2 – Assim, enquanto Deputado, votei favoravelmente a referida Lei. Aliás, tal como a quase totalidade do Grupo Parlamentar do PS, sendo que, enquanto representante da JS no Parlamento, senti que esta votação se revestiu de particular importância dado o seu impacto sobre a vida de muitos jovens portugueses.

3 – Contudo, comuniquei, à Direcção da minha bancada parlamentar, a intenção de apresentar uma Declaração de Voto relativa à votação em apreço uma vez que, não ignorando os grandes e meritórios passos que se dão com a Lei da RMA, esta poderia, eventualmente, ter ido mais além no sentido de permitir o acesso à reprodução medicamente assistida também para as mulheres solteiras, sendo que para os casais do mesmo sexo tal hipótese não deverá ser colocada

4 – Apresentarei esta Declaração de Voto para expressão da minha consciência e pensamento individual, bem como para cumprir com dignidade e responsabilidade a confiança política para o desempenho das funções de Deputado que muitos militantes da JS em mim depositaram.

5 – A necessidade da Declaração de Voto e da presente Nota de Imprensa é tanto mais premente porque estas também servem para “salvar a face da JS” enquanto estrutura partidária jovem com 9 Deputados eleitos, lamentando-se que o Secretário Geral da JS, e Deputado, mais uma vez tenha primado pela ausência no debate interno e tenha repetidamente optado por ignorar e não dialogar com os seus colegas jovens de bancada.

6 – Foi com enorme espanto e desagradável surpresa que tomei conhecimento das declarações públicas do Secretário Geral da JS (Vide, jornal Público edição de 25-05-2006), afirmando que “os deputados da JS vão hoje votar favoravelmente o diploma apresentando uma declaração de voto.”, porque nenhuma posição política ou sentido de voto foi concertado com os Deputados da JS, nem nenhuma declaração de voto foi sugerida e debatida, pelo que ainda mais se justifica a presente Nota e a Declaração de Voto que irei apresentar.

7 – Talvez porque o Secretário Geral da JS se encontre demasiado ocupado com a obstinação pela sua reeleição, ocupando-lhe a “campanha interna” todo o seu tempo, o mesmo tem-se esquecido das suas responsabilidades políticas e dos seus camaradas jovens socialistas. No entanto, outros não deixarão de continuar a expressar junto dos órgãos próprios os projectos e ideias de muitos milhares de simpatizantes e militantes da JS. Assim se dignifica e se demonstra o papel político útil e relevante que pode caber à JS.

8 – Efectivamente, depois da aprovação da Lei da RMA cumpre observar a sua aplicação e consequências práticas, devendo a JS assumir a dinamização do debate em torno destas matérias de saúde que agora se colocam também fruto da enorme evolução dos conhecimentos e das técnicas cientificas.

9 – Na realidade, para além da RMA, na área da saúde, novos desafios se colocam. Desde a utilização dos embriões humanos até às questões do tabagismo existem inúmeras questões e aspectos a debater. Temas que, de futuro, e mesmo face à ausência política do Secretário Geral da JS, não deixarão, certamente, de ser acompanhados e estudados por esta organização política de juventude.

O Deputado

Nuno Sá

S. Bento, 26 de Maio de 2006

20.4.06

Friends





Caros camaradas Mano e Pedro Sá:
Os vossos receios relativamente ao ONESES estão desfeitos, será uma reunião de âmbito mais alargado. O pedido de comparência expresso no site da nacional que refere coordenadores dos Núcleos de Escola do Ensino Superior (2 pessoas por Núcleo), coordenadores de Concelhia e respectivos responsáveis pelo pelouro do Ensino Superior, coordenadores Federativos e respectivos responsáveis pelo pelouro do Associativismo e Ensino Superior, todos os dirigentes associativos militantes da Juventude Socialista, só se aplica aos que não apoiam o actual SG da JS.

Na minha concelhia não só são convidados pessoalmente militantes (apoiantes declarados do actual SG) sem qualquer tipo de ligação ao Ensino Superior, não se inserem portanto na convocatória, como ainda chegam ao cúmulo de serem esses mesmos militantes que convidam o Coordenador da Concelhia!!

É uma enorme falta de respeito, e uma enorme manifestação de desprezo, o que de resto, já não é novidade neste SN. Ainda há pouco tempo o Presidente da minha Federação solicitou apoio para uma candidatura de um camarada a uma Associação de Estudantes do Ensino Superior, e o secretário nacional informou-o que não havia dinheiro. Arranjaram-se localmente apoios e o nosso camarada venceu as eleições, entretanto o SG da JS, após muitas discussões, disponibilizou-se a apoiar quando já tinhamos sido obrigados a resolver o problema por outros meios, caso contrário o camarada corria o risco de perder as eleições. Também dessa vez o SG não se dirigiu ao Presidente de Federação que havia solicitado o apoio, e incumbiu um militante seu apoiante de o fazer.


É um claro desrespeito pelas hierarquias da estrutura, e uma enorme falta de educação que resulta num desprezo pessoal que considero inaceitável a todos os niveís!!

8.4.06




Qual político em tempo de eleições, a nosso Secretário-Geral tenta desesperadamente apresentar o trabalho que já deveria ter sido feito há muito. Parece que o ONESES sempre vai ver a luz do dia durante o mês de Abril, a dois meses da Congresso Nacional...abriu a época do cacique, vamos ter um secretariado nacional a tentar fazer em dois meses aquilo que não foi capaz de fazer em dois anos, palavras para quê...

4.4.06

Realidade Virtual...




Para quem, como eu, pretendia ir a Castelo Branco este fim de semana passado falar sobre essa coisa imaginária de seu nome ONESES, que figurava na moção do deputado Pedro Nuno, foi o constatar de uma evidência. Torna-se evidente que este SN não tem sequer competência para cumprir a sua própria agenda. A dita moção é uma espécie de "cemitério", dada a quantidade de projectos mortos antes de sequer "nascerem", até porque os que viram a luz do dia todos conhecemos dada a sua escassez.
Para aqueles, onde também me insiro, que gostariam de ver um ONESES criado e activo, aconselho estes fantásticos óculos de realidade virtual. São de facto uma maravilha da Ciência, permitem-nos ver as coisas mais inacreditáveis, desde as armas de destruição maciça no Iraque até ao árduo trabalho desde Secretariado Nacional. Consegui ver o Secretário-Geral e os seus conselheiros a debater a reorganização da rede escolar do 1º ciclo, a debater Bolonha, a debater a problemática do 1º emprego, da 1ª habitação...uns trabalhadores natos estes rapazes!!